Sim, eu ainda estou aqui e estarei enquanto a
vida me permitir. Retornei depois de muito tempo no dia 07 do mês passado e não
foi para abandonar o blog que repaginei totalmente, modificando layout e
abrindo minha alma para geral.
Eu
sei. Pode ter ficado a impressão que eu precisava escrever, desabafar (e
realmente precisava e preciso, quem nunca?), no entanto, não foi algo de
momento, foi muito bem repensado. Não foi também uma atitude egoísta por ter
publicado um post novo e simplesmente não ter “dado as caras” nos blogs de
pessoas que me acompanharam.
E
francamente... Não esperava um retorno de blogueiros, mesmo que a atualização
aparecesse para eles, afinal, fui eu que sumi. Pode haver sim, uma pontinha de rancor mesmo que não admitida e está okay para mim. Tampouco me surpreendeu o fato
da Chica, da Roselia e da Marina Carla aparecerem porque são pessoas que sempre
se mostraram presentes por aqui. Digamos que eu esperava sim a visita de vocês
e agradeço de coração pela compreensão.
Muitas vezes eu me senti e sinto que minha
presença ou ausência não faz diferença às pessoas (muito mais na vida do que na blogosfera, que fique claro), porém, aqui será sempre meu
lugar, meu refúgio, não estou me importando com quantidade de comentários e
visualizações. Há tempos que percebi que a blogosfera só “anda” quando há troca
de comentários entre os blogs, do contrário, você simplesmente fica à sombra,
mesmo que poste todos os dias.
A METAMORFOSE
Desde a Coluna da Mi, nunca ocultei que
passei por uma intensa metamorfose e essa metamorfose me fez perder muita
coisa. Ontem e hoje, revendo coisas que construí em meu passado, percebi que
antes dessa metamorfose, realizei muitos feitos, plantei sementes que germinaram
e nunca morreram e não descarto totalmente a possibilidade de voltar atrás com
tais feitos, como disse no post anterior, essa Era será (ou poderá ser) de
intensas revelações, algumas poderiam ser perdoadas ou não, compreendidas ou
não. Mas pra quem sempre manteve a autenticidade em primeiro lugar, não dá para
simplesmente ignorar tudo o que passou e está passando. Ainda estou em fase de
muitas metamorfoses. Talvez eu precise apenas de um tempo para encarar isso tudo de frente.
E
sim! Parece mesmo que fui negligente com todos, que não estou nem aí. Mas quem leu o post
anterior sabe a barra que esse ano de 2017 foi para mim. Desafios que imaginei
praticamente intransponíveis, uma experiência de coma, de quase morte e depois
muitos outros acontecimentos bem ruins, outros nem tanto. E hoje eu digo: nunca tenho sentido tão forte a relembrança de quem realmente eu sou.
Tenho tanta coisa para dividir com o mundo,
para falar, escrever! Eu sei que a correria do dia-a-dia tenta roubar nossas
vidas, mas dessa vez é uma promessa que faço a MIM, não vou deixar acontecer. É
como diz aquele texto que agora não me lembro de quem é, mas que diz que quando
se quer a quarta vira sábado ou algo parecido.
Ainda
estou aqui. E ainda estarei. Espero, Agora me sentindo mais leve, tirando os sapatos e
caminhando com os pés descalços, devagarinho, retornando a cada um de vocês.
Paz e Luz
Mi F. Colmán