31/12/2017

Hey! Eu não parti!


Sim, eu ainda estou aqui e estarei enquanto a vida me permitir. Retornei depois de muito tempo no dia 07 do mês passado e não foi para abandonar o blog que repaginei totalmente, modificando layout e abrindo minha alma para geral.
Eu sei. Pode ter ficado a impressão que eu precisava escrever, desabafar (e realmente precisava e preciso, quem nunca?), no entanto, não foi algo de momento, foi muito bem repensado. Não foi também uma atitude egoísta por ter publicado um post novo e simplesmente não ter “dado as caras” nos blogs de pessoas que me acompanharam.
E francamente... Não esperava um retorno de blogueiros, mesmo que a atualização aparecesse para eles, afinal, fui eu que sumi. Pode haver sim, uma pontinha de rancor mesmo que não admitida e está okay para mim. Tampouco me surpreendeu o fato da Chica, da Roselia e da Marina Carla aparecerem porque são pessoas que sempre se mostraram presentes por aqui. Digamos que eu esperava sim a visita de vocês e agradeço de coração pela compreensão.



Muitas vezes eu me senti e sinto que minha presença ou ausência não faz diferença às pessoas (muito mais na vida do que na blogosfera, que fique claro), porém, aqui será sempre meu lugar, meu refúgio, não estou me importando com quantidade de comentários e visualizações. Há tempos que percebi que a blogosfera só “anda” quando há troca de comentários entre os blogs, do contrário, você simplesmente fica à sombra, mesmo que poste todos os dias.

A METAMORFOSE


Desde a Coluna da Mi, nunca ocultei que passei por uma intensa metamorfose e essa metamorfose me fez perder muita coisa. Ontem e hoje, revendo coisas que construí em meu passado, percebi que antes dessa metamorfose, realizei muitos feitos, plantei sementes que germinaram e nunca morreram e não descarto totalmente a possibilidade de voltar atrás com tais feitos, como disse no post anterior, essa Era será (ou poderá ser) de intensas revelações, algumas poderiam ser perdoadas ou não, compreendidas ou não. Mas pra quem sempre manteve a autenticidade em primeiro lugar, não dá para simplesmente ignorar tudo o que passou e está passando. Ainda estou em fase de muitas metamorfoses. Talvez eu precise apenas de um tempo para encarar isso tudo de frente. 


E sim! Parece mesmo que fui negligente com todos, que não estou nem aí. Mas quem leu o post anterior sabe a barra que esse ano de 2017 foi para mim. Desafios que imaginei praticamente intransponíveis, uma experiência de coma, de quase morte e depois muitos outros acontecimentos bem ruins, outros nem tanto. E hoje eu digo: nunca tenho sentido tão forte a relembrança de quem realmente eu sou. 



Tenho tanta coisa para dividir com o mundo, para falar, escrever! Eu sei que a correria do dia-a-dia tenta roubar nossas vidas, mas dessa vez é uma promessa que faço a MIM, não vou deixar acontecer. É como diz aquele texto que agora não me lembro de quem é, mas que diz que quando se quer a quarta vira sábado ou algo parecido.
Ainda estou aqui. E ainda estarei. Espero, Agora me sentindo mais leve, tirando os sapatos e caminhando com os pés descalços, devagarinho, retornando a cada um de vocês. 


Paz e Luz

Mi F. Colmán



07/11/2017

Nova Era Rivotril com Coca-Cola + Setembro Amarelo + Outubro Bruxo + Meu Retorno - Um olhar sincero sobre mim


Quando eu era do Cristianismo (hoje sou do Paganismo, mas isso é assunto para outro post), líderes espirituais diziam que voltávamos aos seus templos pelo amor ou pela dor. Como este espaço sempre foi meu templo particular desde a época da Coluna da Mi (antigos seguidores lembrarão) digamos que ambos, amor e dor, me trouxeram aqui de volta.
Há muito venho cogitando esse retorno, mas inúmeras forças contrárias têm adiado essa volta. But not today, Satan. Not today... rs.
Eu queria muito ter falado sobre o Setembro Amarelo, no entanto, eu passei todo esse mês me afundando em crises profundas, aliado a traições de confiança, hipocrisia, bullying e outras perversidades. Gostaria de ter dividido meu Outubro Bruxo com vocês, porém, tal como setembro, não foi um dos melhores meses, mas agora estou aqui, nesta madrugada, digitando novamente para vocês e é um deja vú incrível!
O amor... Ah, ele veio de tantas partes do Brasil que sequer pisei, em mensagens no Facebook e curtidas e curtidas seguidas em minha página. A fan page de um blog que já considerava praticamente morto. Veio também através de uma antiga colega de blogosfera, que leu um post que escrevi sobre psicofobia e transtornos psicológicos e / ou psiquiátricos relatados por trás dos portões e portas de universidades. “Você ainda tem blog? Por que não escreve sobre isso?” Sem contar que toda vez que me dirijo a alguma pessoa que pouco converso no Facebook a primeira coisa que dizem é: “Adoro teus posts!” ou “Tenho um crush de amizade desde que vi o teu perfil”. E é uma coisa tão doida para quem escreve, porque o Facebook é tão, mas tão limitado! Nem tudo é dor, há muito humor também e sinto-me muito bem quando vejo que tenho a capacidade de fazer alguém rir ou pelo menos, sorrir.
Mas a dor... Se existe uma pessoa que sempre defecou para a sociedade, essa pessoa fui eu. Quase mataram a minha essência, mas por um fio, não permiti e não permitirei. Palavras, traições, deboches, ofensas... O que é isso diante de tanta coisa? Não é qualquer um que volta de um coma após uma overdose cujos médicos consideraram letal e aos trancos tem seguido a vida. Não é qualquer um que consegue ter coragem de mostrar quem realmente é, com suas lágrimas e cicatrizes, sem se esconder atrás de um ego fake se matando em busca da aprovação dos outros. Chega de silêncio. Há muitos como eu por aí e já ficamos calados tempo demais. 


Exposição? Quem não se expõe atualmente? Isso tudo tá cada dia mais Black Mirror. Foda-se! Antes expor uma realidade do que algo que não se é! Você será criticado de qualquer jeito. Ao menos quem me acompanha sabe que sou um ser autêntico, divido tanto alegrias quanto mazelas, sem hesitar, debaixo de muitos comentários maldosos de “mimimi”, “frescura”, “falta de força de vontade” “chamar atenção”, blábláblá whiskas sachê. E a partir de agora, se conseguir, serei pior! Há muitas revelações a serem feitas. Aqui será mais um canal, um canal muito especial, ao qual bradarei com toda minha voz. Sejam dores, denúncias, alegrias, temores...
Esta é a Nova Era de Rivotril com Coca-Cola. Meu templo é aqui e foi minuciosamente repaginado para receber quem estiver disposto a me ouvir (ler). Está muito mais a minha cara do que o anterior. Um verdadeiro olhar de mim para mim! 


Sobre posts passados, não mexerei em um sequer. Por mais mal escritos ou banais que possam parecer atualmente, são meus. Fizeram parte de momentos que talvez hoje não façam o menor sentido, mas são reais e estão aí. Admito que muita coisa mudou, várias opiniões foram transformadas, mas como escrevi hoje mesmo na minha timeline: “Coerência não é manter somente a mesma opinião, mas sim, ouvir, se disponibilizar a rever outros ângulos, repensar e voltar atrás em uma reflexão que considerava certa, reconhecendo que não, se preciso for. Isso sim é coerência.
Estou escrevendo agora meio dopada e em crise, não, não estou bem e estou cagando por falar abertamente assim, não devo desculpas nem satisfações a ninguém. Posso não estar bem, mas por aqui vou ficar, enquanto eu e a vida nos permitirmos. Eu precisava, precisava muito escrever. 

Mi F. Colmán


PS: Um agradecimento muito especial à Clara Lúcia do blog Simples e Clara, a moça que escreve contos maravilhosos e que foi o Ás do meu retorno. Obrigado de coração, Clara.


01/03/2017

Reciprocidade


Reciprocidade... Esta palavra tem rondado muito o meu  dia-a-dia nos últimos meses. Após ter sofrido certas decepções com pessoas que se disseram "amigas para todos os momentos" (sumiram inclusive nos piores e obviamente se ausentaram nos melhores), com as quais poderia contar a qualquer hora da madrugada mesmo que, em plena aflição, eu tenha tomado muitos vácuos e bloqueio na cara. Hoje percebo que reciprocidade, embora não esteja oficialmente no dicionário, é sinônimo de lealdade.
Impossível ser leal sem ser recíproco. Impossível ser leal sem se doar o quanto o outro se doa para ti. E admito que tudo isto me fez repensar muito do quanto faltei com a reciprocidade aqui com todos vocês, pessoas, amigos leais e fiéis, que quantas e quantas vezes em uma simples nova notificação de post novo vieram até aqui, deixaram seu carinho com seus comentários sem ter sequer uma visita retribuída.
Não! Eu não esqueci que mês passado Rivotril com Coca-Cola fez 2 anos! Mas seria o cúmulo... O cúmulo da FALTA DE CARÁTER eu vir até aqui e criar uma BC, fazer uma comemoração...
Comemorar o quê? Minha ausência? Minha aparente indiferença com vocês?
Okay, okay... Eu poderia enumerar motivos pelos quais me afastei da blogosfera: trabalho, estudos, falta de tempo, pc que faleceu, viagens, doenças, internação, whiskas sachê...
NADA! Eu digo NADA PODE JUSTIFICAR A FALTA DE LEALDADE, a falta de reciprocidade!
E quantas e quantas vezes eu quis vir até aqui, publicar um post e hesitei por saber que não seria uma pessoa recíproca? Confesso-lhes que muitas vezes (há textos prontos inclusive salvos em um email específico para isso), mas não o fiz para não agir com desonestidade.
Este post é um pedido sincero de desculpas. Desculpas não, desculpas é algo que parece tão batido. PERDÃO.
Peço perdão por não ter doado a reciprocidade a cada pessoa que veio aqui. Meu mais sincero pedido de PERDÃO é o único que posso deixar agora, por hora, no Rivotril com Coca-Cola.
Apesar de tudo, acreditem, sinto muito a falta de todos e amo cada um de vocês de um jeito muito, muito especial.


Mi F. Colmán

A reciprocidade é um princípio básico em qualquer relacionamento humano.
Marcelo Figueiredo





I´m bleeding, quietly living I´m living, quietly bleeding - Dominik
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