30/06/2015

BC Junina - Música Internacional + Um Segredo


Encerrando a BC Junina da Alê e da Silvana que pede uma música internacional e um segredo, deixo com vocês uma de minhas bandas e música favoritas: Bring Me The Horizon - Go to Hell, for Heaven´s Sake. Screamo na veia para vocês! Yeah!


Pelo amor de Deus morda sua língua
Antes de fazermos você engoli-la
São momentos como este
Onde o silencio é precioso

E então você fala...

Ninguém quer te ouvir
Ninguém quer te ver
Tão desesperada e patética
Estou te implorando 
Para me poupar do prazer de sua companhia

Quando foi que os diamantes 
Deixaram seus ossos?

Estou queimando todas as pontes que fizemos
Vou te ver engasgar 
Com os corações que parte
Estou abandonando 
Cada palavra que você disse
Vá para o inferno
Pelo amor de Deus!

Estou queimando todas as pontes que fizemos
Vou te ver engasgar 
Com os corações que parte
Estou abandonando 
Cada palavra que você disse
Vá para o inferno
Pelo amor de Deus!

Vá para o inferno, pelo amor de Deus...

Ninguém quer te ouvir
Poupe sua respiração
Ninguém quer te ver
Tão desesperada e patética
Você acha que ninguém vê isso
Eu acho que é hora
De você saber a verdade

Estou queimando todas as pontes que fizemos
Vou te ver engasgar 
Com os corações que parte
Estou abandonando 
Cada palavra que você disse
Vá para o inferno
Pelo amor de Deus!

Estou queimando todas as pontes que fizemos
Vou te ver engasgar 
Com os corações que parte
Estou abandonando 
Cada palavra que você disse
Vá para o inferno
Pelo amor de Deus!

Quando foi que os diamantes
Deixaram seus ossos?
Deixaram seus ossos...

Você não é um pastor
Você é apenas uma ovelha
Vou cortar minhas intimidades
Com todos que você conhece
Você é somente carne sem ossos
Alimente os tubarões com ela
E os jogue nas paredes

Estou queimando todas as pontes que fizemos
Vou te ver engasgar 
Com os corações que parte
Estou abandonando 
Cada palavra que você disse
Vá para o inferno
Pelo amor de Deus!

Vá para o inferno
Pelo amor de Deus!

Vá para o inferno
Pelo amor de Deus!

E o segredo...

É que tenho muitos segredos. Tantos que pessoas que tiveram ou ainda têm contato comigo sequer podem imaginar! 


É isso minha gente! Mais uma BC concluída com sucesso. ;)

23/06/2015

BC Junina - Música Nacional + 1 Passatempo


Super atrasada (oooh que novidade) participando da BC Junina criada em parceria entre a Alê e a Silvana Haddad.
Escolher uma música nacional... Esta foi difícil.
Foi difícil por dois motivos: Eu não costumo ouvir música nacional e acredito que tenham poucas de qualidade. Fazer o quê? Acredito que a melhor época da nossa música se foi há muitos anos atrás com o rock nacional de Raul Seixas, Legião Urbana, Capital Inicial, Kid Abelha, Cazuza, Frejat, Jay Vaquer... Ainda tem uns que resistem no rock aqui no Brasil, entre os que mais admiro são os Detonautas e o Rappa. E foi da última banda citada que escolhi uma de minhas músicas preferidas, que tem uma letra megapower e um vídeo sensacional. Recomendo a quem não conhecer que assista. 




Felizes, de uma maneira geral, geral
Estamos vivos
Aqui agora brilhando como um cristal
Somos luzes
Que faíscam no caos
E vozes abrindo um grande canal

Nós estamos na linha do tiro
Caçando os dias em horas vazias
Vizinhos do cão
Mas sempre rindo e cantando
Nunca em vão

Uma doce família
Que tem a mania
De achar alegria
Motivo e razão
Onde dizem que não
Aí que tá a mágica, meu irmão

Tá aqui e agora
No ar que rodeia
No som que nos cerca
No olho que vê
E não consegue tocar
Aí que tá o segredo, meu irmão

Que pulsa no peito
Que sente e não julga
Que tira do sério
E ascende um na cidade
E não dá pra explicar
Aí que tá o mistério, meu irmão

Eh
Descobrir o que liberta o sol
Que faz buraco
Furação do escuro, escuro, escura
Esquecer ao menos uma noite
O medo, o mal real
Que te segura

Nós estamos na linha do tiro
Caçando os dias em horas vazias
Vizinhos do cão
Mas sempre rindo e cantando
Nunca em vão

Uma doce família
Que tem a mania
De achar alegria
Motivo e razão
Onde dizem que não
Aí que tá a mágica, meu irmão

Leve e auto-reverse
Plugado no peito
Mostrando outro jeito
Batendo de frente
Com o bicho feroz, com o bicho feroz

Leve e auto-reverse
Plugado no peito
Mostrando outro jeito
Batendo de frente
Com o bicho feroz, com o bicho feroz

Pense quanto impulso
Vem de tudo ao seu redor, seu redor
Pense tudo quanto

Pode ser melhor, ser melhor

Um passatempo















Curto os jogos da Blizzard desde que me conheço por gente, porém, Diablo II continua sendo o meu jogo favorito ever! Comecei a ficar fascinada por Diablo a partir da parte I, a parte III como o jogo é bem mais funcional online, sem comentários com a minha conexão, mas do pouco que joguei, continuei perdidamente apaixonada pelo II. Para mim o dois é insuperável!
E este é meu passatempo preferido, quando estou em casa, lógico. Não sou o tipo de nerd que deixa de sair com amigos, tomar um belo de um chopp ou rejeitar um convite para um show ou balada para ficar trancafiada no quarto jogando. Mas que é um passatempo que realmente passa o tempo (certa vez passei quase dez horas seguidas jogando essa bagaça), isso é!


Quero deixar um recado a vocês. Meu final de semana e a semana passada em si foram super corridos, por isso não visitei os blogs de vocês e nem moderei os comentários. Consequência: respostas aos comentários e visitas atrasadas.
Eu agradeço a compreensão e acredito que todos entendam meu ritmo lento porque não sou o tipo de blogueira que responde ou comenta com duas linhas ou monossílabos. Se for para fazer isso, nem faço. Blogar (direito) exige tempo. Então eu entendo o porquê e sou muito grata pela paciência que todos têm comigo. Os que acompanham verdadeiramente o Rivotril com Coca-Cola sabem que levo muito a sério cada comentário e cada post. Sou blogueira como todxs vocês e sei o quanto é chato receber respostas e comentários lacônicos.

E é isso minha gente!

Mi F. Colmán

17/06/2015

De blogueira iniciante a blogueiras iniciantes
















Muitas tags que lemos blogosfera afora traz uma pergunta, no mínimo, instigante à autora ou autor: "Qual conselho ou o que você diria para quem está começando agora no mundo dos blogs?" 
Minha opinião é que todas devemos dar uma grande atenção à voz da experiência, as veteranas têm muito a nos passar. Porém, há de se reconhecer que elas estão em uma outra vibe. Por esta razão, acredito que não haja nada como um bom papo entre iguais.
Sou uma blogueira iniciante que está em seu segundo blog e a iniciativa de criá-lo foi uma atitude corajosa. Eu tinha um blog já estável, com bastante seguidores, chamado Coluna da Mi. Fui muito ousada em desativá-lo, mas sou o tipo de pessoa que faz o que pensa que deve ser feito e, no início do ano, acabei por criar este novo espaço que além de ter muito mais a minha cara, procuro manter o foco que estava se perdendo no blog anterior.
De iniciante a iniciante, posso começar afirmando que o ato de blogar é para os fortes. Nada por aqui acontece como mágica. É preciso paciência e, acima de tudo, MUITA insistência.














Você deve estar ciente que está entrando em um território já bem explorado e precisa ter um diferencial para não ser apenas "mais uma na multidão". Que atrair leitores, seguidores, comentários e visualizações esporádicas, enfim, números, não basta. Sua missão deve ser a de conquistá-los, mantê-los contigo.
Há diversos conselhos estratégicos por aí, mas nada substitui a marca da sua presença. E como fazer isso? Comentando. 
E comentando de verdade em posts que realmente goste. Não esqueça que spam é algo detestável e superficialidade se percebe de cara. É preciso procurar blogs que realmente despertem seu interesse, os quais você queira aquela blogueira que escreve como colega ou amiga junto à sua caminhada. 
E é aí que entra o maior desafio. Perseverança é tudo aqui. Nem sempre você irá se deparar com a reciprocidade dos blogueiros e blogueiras em geral. Muitas pessoas, por mais agradável que você seja, por mais constantes sejam suas visitas em seus blogs, por algum motivo que talvez nunca saberá, elas irão te ignorar. E isso de modo algum poderá afetar o seu ânimo.
Como mencionado, muitas blogueiras antigas estão em outra vibe, sentem que já conquistaram tudo o que tinham que conquistar e blogam descompromissadamente, por puro prazer. Devemos todas, TODAS, sem exceção, fazer o mesmo, porém, se sua intenção for parcerias, certamente elas exigirão "n" número de seguidores e prepare-se que o trabalho será dobrado. 
Não adianta acreditar na tática de que os que segue, te seguirão de volta. Não acontece. Inclusive, li o comentário de uma blogueira dias atrás falando que não quer mais saber de ler blogs novos, que seus amigos já bastam.
Ainda não sou apta para poder criticar com propriedade, no entanto, não foi um comentário que me agradou. Quando percebo que uma blogueira mais nova ou tão nova quanto eu possui um blog literário, ou artesanal, que precise de parcerias, não vai me cair o dedo clicar em "seguir esse blog" na gadget de seguidores para dar uma força. Nem que seja até que ela se estabilize se o blog não me agradar.
A luta para realizar o crescimento de um blog não é fácil. E mais difícil ainda quando iniciantes agem como se não o fossem. Estão com uns 10 seguidores, não retribuem os que mostram disponibilidade em acompanhar seus trabalhos e simplesmente deixam quieto. Se são ambiciosas e a maioria das que vi agirem assim são, falam de make, mundo da moda e afins, com projetos ou até com canal do youtube prontos e, simplesmente, não dão a menor moral aos (poucos) visitantes que lhe deram atenção. 
Resumo: blog e canal fadados ao fracasso. 
Nunca se deve esquecer que o Blogger é um meio de comunicação e um meio de comunicação muito efetivo quando se faz com gosto, reciprocidade e persistência.
Meu primeiro post, que foi uma linda homenagem que fiz ao Rubem Alves, teve somente 4 comentários, os quais recebi com muita alegria. Pode parecer pouco para quem tem fascínio por números, mas para mim, ter cativado 4 pessoas (os comentários foram excelentes) foi de uma importância ímpar.



Quanto ao Rivotril com Coca-Cola, até hoje recebo comentários super legais no primeiro post. Na real, este blog foi um grande presente que dei a mim mesma e o qual fui presenteada pela consideração de diversas pessoas que mostraram que, não importa onde eu vá, elas estarão caminhando ao meu lado.
Mas lógico que não me acomodei esperando que tudo caísse do céu e não me acomodarei acho que nunca. Sou uma exploradora nata, estou sempre em busca de novas leituras, novos contatos e venho me contatando com antigos contatos da Coluna, que não me acompanharam, sentem falta de lá, mas acabam gostando e ficando por aqui. Percebem que minha ousadia foi por honestidade.
Eis o ponto principal de toda blogueira, ser honesta, em tudo. Use de total sinceridade tanto em seus posts quanto em seus comentários. Não tenha medo de polemizar. Até a cor de um batom pode causar polêmica, portanto, não se restrinja a escrever pensando só em agradar seus leitores. 
Não tenha medo de ser você.
Escrevendo com sua alma, certamente os agradará.
Seja autêntica, nunca se atreva a copiar, plagiar um texto! Dê sempre os créditos ao autor se por ventura queira compartilhar algo que não é seu. 

Não sei, a você que me leu até agora, quais são as suas intenções com seu blog. Eu só espero que não crie posts apenas com o intuito de ser famosa seguindo modinhas. As modinhas vão e você fica. Não esqueça nunca de seguir o exemplo das veteranas que é blogar por prazer, afinal, se elas são veteranas, não é por acaso.

Mi F. Colmán


13/06/2015

A leitura da vez

Costumo dizer que não sou uma leitora e sim, uma voraz releitora! 
Sempre releio livros e recomendo a todos que façam o mesmo. Todo livro traz uma nova surpresa a cada releitura, porque nem sempre conseguimos pegar tudo de primeira. Ou de segunda, terceira...
Como o momento é de muitos livros didáticos e apostilas em PDF e NÃO POSSO ficar sem ler nada (é como se faltasse alguma coisa) e também não posso me dar ao luxo de ler um livro com uma trama mais elaborada, reli ontem à noite um livro que ganhei há um ano atrás: Eu me chamo Antônio.

É coincidência eu indicar este livro em pleno dia de Santo Antônio, okay? rs

Escrito por Pedro Antônio Gabriel Anhorn, nascido na África e brasileiro por parte de mãe, sua obra iniciou em uma fan page do Facebook, onde ele dividia suas frases e desenhos rabiscados em guardanapos de bares. Residente atual do Rio de Janeiro, até os treze anos não falava nada de nosso idioma, por isso, encantou-se em prestar a atenção e brincar com as palavras. Foi assim que surgiu sua primeira obra, no mínimo, muito interessante.
A leitura é super leve  (para ler de uma vez) e o design do livro são réplicas autênticas dos desenhos e letras que fazia nos guardanapos.
As páginas relatam suas noites regadas a muitos chopps, desde a aproximação da pessoa amada, encantamento, a dor da perda e acima de tudo, superação e aprender a rir de si mesmo.
Falo, particularmente, que é um de meus livros preferidos, que me encantou de cara.
Compartilho com vocês algumas das tantas frases que adorei:

- Olá, como você se ama?

Eu digo que amo com a mais absoluta incerteza.

Muita alma nessa hora.

Quem nunca amou, que atire a primeira perda.

O amor só termina quando não começa.

Antes de me julgar, condene-se.

Se você não consegue virar a página, troque o livro. Existem tantas histórias interessantes esperando para serem lidas, esperando para serem lindas.

E a que eu mais gosto:

Desista. Mas desista aos poucos para dar tempo de não desistir.

É isso aí!

E assim estou participando da BC - A Leitura da Vez da Ana Paula do blog Lado de fora do coração e da Tina Bau Couto do Meu Blog e Eu. 


Mi F. Colmán


12/06/2015

BC Junina - Música Romântica + 1 Paixão


Hoje, pontualmente (ooooh!), estou contribuindo com minha participação na BC Junina da Alê e da Silvana Haddad.
Pedir uma música romântica é complicado. Porque eu não entendi se era romântica do tipo mela cueca ou do tipo dor de cotovelo (que são as que mais existem). Então optei por uma de minhas bandas de doom metal favoritas, Draconian, com Bloodflower. Espero que gostem (duvido um pouco) e aviso que o vídeo é legendado, a composição é belíssima, como um poema (gótico, claro).



Uma paixão. Eu pensei em colocar livros, Literatura, escrever, mas não é minha paixão. Meu relacionamento com o mundo literário vai além da paixão, é um amor eterno. Portanto...
Sou apaixonada por seriados e dos últimos que tenho assistido e me conquistou de cara foi Penny Dreadful.
É uma série super interessante, além de sobrenatural, traz grandes peronagens imortais. 
Segue a sinopse:

Penny Dreadful é uma série de terror com toques sobrenaturais que se passa na cidade de Londres na época vitoriana. A história conta com personagens clássicos da literatura como Frankenstein, Conde Drácula e Dorian Gray, e seus contos de horror, origem e formação se misturam à narrativa dos protagonistas. A série é estrelada pelos atores Josh Hartnett e Eva Green, e conta com Sam Mendes como produtor executivo da atração. Penny Dreadful é a aposta do canal Showtime no gênero do terror e do suspense, e tem uma abordagem psicossexual da trama de monstros, criaturas e demônios.

Fonte: Minha Série 




11/06/2015

Selfies sérias


Sou o tipo de pessoa que costuma pensar muito e procurar respostas para coisas que pouca gente procura.
Domingo passado comecei a me indagar qual seria a razão das pessoas não sorrirem nas fotos de antigamente.
Prestem a atenção quando verem fotos antigas de seus antepassados, eles não sorriam. Nem mesmo as crianças.
Embora seja questionada direto do porquê não sorrio em fotos e, sobretudo, em selfies das redes sociais, tal divagação não tinha nada a ver com o contexto. Depois pensei que, talvez (talvez!) eu tenha percebido que provavelmente encontrara a resposta para a seriedade de minhas selfies.
Sem respostas úteis das pessoas mais velhas, resolvi apelar para a modernidade, ela parece ter todas as respostas. 
Bem... Ela pode não ter todas as respostas, mas para minha dúvida tinha. 
As pessoas, em especial as célebres, não sorriam para as fotos pelo simples fato de não quererem correr o risco de parecerem... ridículas!
Pois é! Imagine qual seria a reação delas se viajassem no tempo e dessem de cara com tantas caras e bocas nos perfis de Facebook e Instagram da vida? Seria, no mínimo, hilário!

Reparem na hashtag, foto tirada em um funeral, dia "triste".


Mark Twain chegou a comentar seriamente (claro!) a respeito do assunto:


"Uma fotografia é um dos documentos mais importantes que se tem e não há nada mais condenável para a posteridade do que um tolo e idiota sorriso capturado e fixado para sempre".


Pensando nas expressões absurdas de hoje a crise de riso é inevitável.
Não quero cagar regras, afinal, vivemos uma época beeeem (infelizmente talvez) diferente. Mas também não quero que caguem regras para mim. Toda vez que alguém me cobra selfies sorridentes, me sinto frente a frente com o Coringa e a terrível ameaça:"Let´s put a smile on that face".


A real é que se trata de um hábito, nunca gostei de ficar sorrindo em fotos, raras são as que vocês me encontrarão assim. 
Talvez eu tenha uma mentalidade de séculos passados e de boa, gosto disso. É um diferencial. 
Sempre achei muito mais bonitas as fotos espontâneas, mesmo se as mesmas vierem acompanhadas de um sorriso.
A intenção de sorrir para uma foto é de demonstrar felicidade, porém, há algumas tão forçadas que chegam a ser medonhas e lembram mesmo o personagem vivido pelo saudoso Heath Leadger.
Perscrutando os Instagrams da vida, percebemos cada vez mais raras as selfies com expressões naturais e com algum traço de seriedade.
E aí eu me pergunto: 

- Na era dos controlados, não entrei ainda no modismo porque meus remédios podem não estar fazendo o mesmo efeito?

É de se pensar...


Mi F. Colmán


09/06/2015

Jesus Cristo e os LGBT´s



























Consternada.
É, consternada. Foi a palavra que encontrei para descrever um terço do que senti agora ao abrir meu Facebook. O dicionário diz que consternada quer dizer abatida, prostrada, muito triste. Percebi então, que consternada não reflete o mínimo do turbilhão de sentimentos que estão me atingindo no momento que digito este texto.
Para quem ainda não sabe sou cristã e não consigo mensurar como me sinto, não diante da imagem desta mulher transexual sendo crucificada, mas diante de coisas que li vindo da boca de pessoas que, como eu, se dizem cristãs. E o pior, cristãs protestantes.
Como podem ver na minha foto de autora, estou com um crucifixo no pescoço e não o tiro por nada. Certa vez, em visita a uma célula, uma senhora da Assembleia de Deus mandou (grande maioria infelizmente não pede, manda!) que eu tirasse "essa coisa" do meu pescoço porque o Nosso Cristo não era o Cristo morto dos Católicos e sim um Cristo vivo!
E como podem ver, não acatei a "ordem".
Sim, Cristo é um Cristo vivo e tenho absoluta certeza que Ele vive no coração de muitos cristãos católicos como Padre Fabio de Melo e Papa Francisco, os quais tenho profunda admiração. Isto apenas para citar alguns.
Vindo de família católica, eu sei o que a cruz significa e o quanto isso possa ter sido considerado um desrespeito a vocês, católicos, do mesmo modo que sentiram quando evangélicos que se dizem cristãos, quebraram suas imagens de culto em praça pública inúmeras vezes, na desculpa de estarem fazendo a vontade de Deus.
Portanto, este post não é direcionado aos evangélicos e sim, aos irmãos católicos, afinal, por que protestantes estariam interessados na imagem de uma transexual crucificada, se a cruz não significa absolutamente NADA para eles? O Cristo deles não vive na cruz, não é mesmo? Ele ressuscitou e está vivo! Tão vivo para observar tudo o que está sendo feito por aqui.
De boa? Um protestante de verdade, não deveria dar tanta importância e nem sentiria tanto ódio assim por ver o símbolo da cruz sendo "difamado". A não ser que queira se promover, aí é outra história né? Que infelizmente, ao menos no Facebook, é o que está acontecendo de forma horrenda, odiosa, repugnante.
Aos irmãos católicos, eu sei que para vocês Cristo também vive e se quiserem saber, eu tenho o maior orgulho de carregar este crucifixo no meu pescoço, falem o que quiserem, eu não me importo.
O que eu quero com esta postagem é apenas pedir um pouco de empatia e interpretação de texto. 
Para TODOS os cristãos, sem exceção, a cruz foi o maior sinal de dor de Nosso Senhor Jesus. Símbolo da intolerância para com Ele. A ideia que a comunidade LGBT teve foi exatamente esta, expressar o sentimento que sofrem diante de tantas atitudes (a maioria letal) de ódio contra eles, uma metáfora de que estão sendo crucificados a cada dia por aqueles que deviam acolhê-los com amor.
Eu sei, a imagem dói no coração. Mas a imagem de homossexuais, travestis e transexuais que aparecem mortxs, todos os dias, nos jornais e noticiários da tv, deveriam abalar tanto quanto esta imagem está abalando.

Cristãos, nós não queremos destruir a família brasileira. Não queremos diminuir sua fé. Não queremos provocar vocês. Nós só queremos que vocês sigam o que o seu Cristo ensinou. Nós só queremos que vocês olhem pra Viviany e sintam sua dor, sintam a dor de ser vista como errada pela sociedade o tempo inteiro. Viviany, seminua, exposta, sangrando, não é um ataque a vocês, é um pedido de socorro. Camila Ribeiro.

Para quem se interessar em conhecer a história da Viviany, a mulher trans crucificada, basta ler aqui no link.

Elxs pegaram pesado? Absolutamente. Não discordo e creio sim que a reflexão e indignação sejam muito válidas. Porém, devemos também deixar de olhar para nossos umbigos e conseguir enxergar além. Muitas vezes o sofrimento ultrapassa tudo e é preciso compreensão.
Um cantor protestante muito conhecido, abaixo dessa imagem escreveu: QUE CAIA FOGO DO CÉU!
Então que caia meu amigo, porque se cair, vai direto na tua cabeça. Ou tu acha que só LGBT´s que pecam?
Quem vos escreve já fez parte dos dois lados do ódio, tanto como autora como vítima. O ódio é um ato que deve ser totalmente repudiado. Ele é altamente destrutivo.
Não estou me escondendo atrás de um perfil falso, estou aqui, dando a cara a tapa em uma postagem que será publicada na fan page de meu Facebook pessoal e que, tenho certeza, grande parte do povo da igreja Protestante que frequento lê meus posts.
Mas eu não estou com medo.
É polêmico? 
Certamente que sim.
EU NÃO TENHO MEDO DE POLÊMICA!
Quer me insultar, quer invadir meu perfil do Google Plus como já fizeram por causa do simples post do Grabovoi, façam! Parece que alguns só nasceram para isto mesmo, esquecendo todos os ensinamentos que Jesus deixou.
Se em seus pontos de vista eles não têm a Cristo, então perdoe-os e AME-OS! (como a si mesmos, lembram disso?) 
Sirvam de exemplo. Evangelizem com amor! Pratiquem as Escrituras! 
Todo cristão (neste caso o católico) têm todo o direito de ficar horrorizado, indignado, magoado, mas a mágoa e indignação deve ser precedida do perdão.

E... Jesus mitou:


Repito, podem me insultar, apenas não moderarei comentários ofensivos porque faz parte da política do blog. Ou cuidado, talvez eu o faça não te poupando do papelão ridículo.
Fiquem todos com Deus. 
Amém.


Mi F. Colmán

08/06/2015

Tag - De tudo um pouco
























Desestressando um pouco de Geografia, resolvi trazer uma tag que estava "engavetada" aqui nos arquivos do meu pc há um bom tempo e lembro apenas que recebi (neeeem... eu devo ter furtado!) da Silvana Haddad, que recebeu de uma blogueira chamada Valquíria de um blog chamado Apenas Palavras.
Enfim... Como estava tudo salvo e adoro responder e publicar tags, resolvi arriscar nesta que pouco tem a ver com a vibe do Rivotril com Coca-Cola e descontrair respondendo agora. De vez em quando não devemos ter medo de fazer o diferente, muito pelo contrário, devemos temer fazer o igual sempre.

Regras:

1. Indicar 11 blogs com menos de 500 seguidores.
2. Colocar o selo da tag (acho que não salvei o selo).
3. Colocar os créditos do blog Atrás da Penteadeira (não salvei o link! hahahaha!)
4. Colocar o blog que te indicou.
Meus Devaneios Escritos (faz de conta que indicou).

1. Qual o seu estilo musical preferido?

Screamo e Darkwave.

2. Qual peça de roupa é sua queridinha no momento?

Meu primeiro vestido gótico que ganhei da mammys será minha peça preferida ever!

3. Qual de seus esmaltes é o mais divo? Marca e cor.

Não uso esmaltes muito divos. Na verdade uso só preto e no máximo, azul escuro. Também não adquiri o hábito de tirar as cutículas. Geralmente uso da Avon (a gente devia receber cachê para isso, não? rs) Black ou Mistérios do Destino.
Algumas ocasiões uso glitter de qualquer marca.

4. Short ou saia. Por quê?

Em ocasiões especiais, saias com corselets ou vestidos. Porque valoriza minha figura longilínea e acho muito mais elegante e feminino. 
No dia-a-dia short. Tenho usado bastante, beeem curto, como zoa a mammys "minha filha é periguete" hahaha! No cotidiano me sinto mais à vontade de short. Sou meio "largada". rsrsrs.

5. Cabelo liso ou cacheado?

Liso! Tive a sorte de ter cabelos lisos (assim como as cacheadas devem pensar o mesmo sobre seus cachos, cada beleza é única) e só de vez em quando me inspiro em fazer babyliss nas pontas. SÓ nas pontas.

6. Salto ou sapatilha?

Coturno. Detesto salto. Gente, eu acho elegantérrimo, mas não me equilibro em cima daquele negócio de jeito nenhum! Ainda bem que tenho mais de 1,75m de altura e não preciso deles! Rá!
Quanto a sapatilhas, não curto, aliás, não curto nada que seja modinha.

7. Brigadeiro ou sorvete?

Hummmm... Sorvete sabor brigadeiro! 

8. Doce ou salgado?

Salgado. Okay, eu parei um pouco para pensar na respostas mas... Nas festas de criança eu procuro os salgadinhos ao invés dos brigadeiros como todo mundo. Por isso, resposta é salgado. Mas também gosto bastante de doces. E sou uma ótima doceira, sem modéstia. 

9. Como você define seu estilo?

Gótico / Screamo.

10. Você é do tipo de mulher consumista ou só compra o básico?

Eu, definitivamente, não sou uma mulher básica e de boa, não gosto de nada "básico". Mas não chego a ser consumista, me controlo e seleciono bem os acessórios e coisas que gosto de comprar.

11. Você se considera muito vaidosa?

Amélia que não tinha a menor vaidade e de Amélia não tenho nada, definitivamente. rs. Mulher que não tem vaidade deve ter algum problema. Todas somos divas. Portanto, sim, eu sou vaidosa. Não posso colocar o "muito" porque me descuido um pouco, tipo, não tenho saco para certas coisas como usar cremes hidratantes, tirar a maquiagem quando volto da rua para dormir, entre outros rituais que as mulheres costumam (e devem!) fazer.

Vou indicar algumas blogueiras aqui no risco, porque a maioria já deve ter recebido a tag ou não aceita tags. rs. Se não aceitar, não precisa dar explicações. Declina e pronto.

1. The blog of Gothic Owl 

2. Alê - Bordados e Crochê 

3. Sonhos e Poesia 

4. Café das Amigas 

5. Simples e Clara 

6. Revolta e Romance 

7. Mundo de Explendora 

8. Espiritual-Amizade

9. Koisinhas Chiques 

10. Casa Reformulada 

11. Poções de Arte 

Na real eu nem conferi se tais blogs tinham menos de 500 seguidores, são links que estão em meus favoritos e agora já foi. Não sou muito adepta a regras mesmo. rs.


Mi F. Colmán



BC Junina - Música de um filme + 1 Desejo


Mais uma vez participando, cof cof, com atraso... da BC feita em parceria entre a Alê do blog Alê - Bordados e Crochê com a Silvana Haddad do Meus Devaneios Escritos

E o cronograma da BC deste mês é o seguinte:

* 05/06 - Música de um Filme + 01 Desejo
* 12/06 - Música Romântica + 01 Paixão
* 19/06 - Música Nacional + 01 Passatempo
* 26/06 - Música Internacional + 01 Segredo

E olha o peixe morrendo pela boca aqui, como diz o ditado! Eu falei horrores de remakes na postagem anterior, mas esqueci que simplesmente AMEI o remake de Footloose de 2011!
Fãs de Kevin Bacon, não me matem. Com certeza, ele é INSUBSTITUÍVEL, mas tratando-se de remakes, este eu considerei muito bem feito. Filmaço mesmo! Não ficou aquela coisa estranha e "fora de época" como o caso do filme que fiz a resenha. Foi uma excelente adaptação que inclusive recomendo para quem ainda não assistiu. Vale super a pena!
Uma das cenas mais show foi das menininhas cantando para ensinar o cara a dançar. A música original é Let´s heart ir for the boy da (para mim desconhecida) cantora Deniece Williams. Assistam ao vídeo, é impossível não se contagiar com as vozes, a coreografia e a empolgação dessas guriazinhas.



E o meu desejo, seria que aparecesse um gênio. Mas não um gênio comum com meros três desejos e sim, um gênio que tivesse a capacidade ilimitada de realizar TODOS os meus desejos. E, claro, eu daria um empurrãozinho aos desejos das pessoas mais queridas também. :3

07/06/2015

Eu Assisti - Amor Sem Fim























Nota: Não contém spoiler. E se tivesse, de qualquer forma eu não recomendaria mesmo.

É certo que não sou a pessoa adequada para recomendar romances, assim como é muito certo que não sou blogueira resenhista pró. Porém, contudo, entretanto... Como me peguei em uma madrugada ociosa (por demais!) assistindo um filminho mamão com açúcar (nada como um "romance" com zumbis como Meu Namorado é um Zumbi) ou "mela cueca", como costumo chamar (não me perguntem o porquê) resolvi dividir com vocês algumas impressões sobre Amor Sem Fim.



Mas COMO você não gostou de Amor Sem Fim??? Recebi uma indagação estupefata de quem assistiu o de 1981. Sim, acabei por descobrir que tinha assistido um remake e, como remakes costumam ser péssimos, não posso fazer um comparativo com o original.
SE o roteiro foi seguido à risca (tenho a forte impressão de que sim) trata-se de uma estorinha insossa que não convence. Pelo menos para os tempos atuais, sabe, com a chegada do Whatsapp e coisa e tal...
A trama gira em torno de uma garotinha inocente (é, no filme isso existe) que tem a vida toda programada pelo pai e se apaixona por um cara que cultiva um amor platônico por ela há mais de anos (oi?) Ele é pobre, ela rica (aquela coisa banal ever!), o "primeiro encontro" entre eles é aquele negócio de trecos caindo ao chão e cruzada de olhares (aquela coisa banal ever!) e, enfim, o amor. 
Ah, o amor! O primeiro amor, uma mãe deslumbrada com isso, um pai puto da cara com isso e um dramalhão daqueles! Até polícia se envolve no meio! O.o
Para não dizer que só falei mal, curti o fato do cara ter um passado obscuro. Isto ficou bem atraente e acho que para a época deve ter sido muito mais impactante.
E é este o real problema do remake de Amor Sem Fim. Como disse, a fábula de amorzinho proibido, platonismo, primeiro amor, todo aquele exagero não bate com os nossos tempos de Facebook e Whatsapp. O filme é uma ótima produção, mas a superficialidade exala no ar, o conflito de gerações não deixou-o ficar convincente.
Estranho que assisti a um vídeo com alguns trechos do original e, além do casal ser indiscutivelmente muito mais belo, ouvindo a trilha sonora, deu meio que para "sentir um pouco" a atmosfera da estória. Tipo, você sente que tem a ver o roteiro com a época, a ambientação.


















Mas querer empurrar goela abaixo um roteiro de mais de 30 anos em um ambiente atual é fazer o espectador se sentir um idiota fora da casinha. Porque foi exatamente assim que me senti assistindo Amor Sem Fim. As palavras que me vinham à boca enquanto a trama desenrolava e diante de várias atitudes dos personagens foram: "Como?", "Oi?", "Para!"
Amor Sem Fim é o maior exemplo de que alguns roteiros nunca devem ser revistos e, se forem, não podem ser seguidos à risca e precisam de uma boa adaptação SIM!
Minha impressão sincera em uma única palavra? 
Medonho.


Mi F. Colmán



04/06/2015

Vingança


- O monstro do meu tio que me fez muito mal hoje tá na cadeia, mas isso não me faz sentir melhor da depressão. - revelou Dennis a um grupo de ajuda psiquiátrica no Facebook.
- Cara, a melhor vingança é você ficar bem. - aconselhou Diogo.
Lembrei-me imediatamente de uma tensa noite onde dei um mau conselho.
Estávamos em uma reunião no grupo de dependentes químicos da Igreja quando eu, como voluntária, apresentei uma palestra sobre depressão, automutilação e dependência química. 
Ao fim do evento, uma das senhoras que ajudam a manter a clínica de reabilitação me chama a sós com uma expressão desesperada:
- Você tem que me ajudar. Conheço um menino que tem esses problemas. Ele estava aqui internado, mas fugiu. Foi abusado sexualmente e falou para minha sobrinha que esta noite vai para bem longe de casa por querer poupar sua mãe de ver, mas disse estar decidido se matar. Por favor, ajude!
E, intacta, eu me encontrei com um papel na mão escrito Nick e um endereço que pertencia ao país vizinho.
Não me dei conta que havia escurecido, eram quase oito da noite e não tive outra alternativa senão avisar os pastores, afinal, chegara ali de carona com um deles.
Óbvio que ouvi de um, o estúpido clássico: "Quem quer se matar, não fica falando, faz".
Por sorte o que dirigia era mais sensato e resolveu ajudar da maneira dele. Orando, claro.
Chegamos na casa de Nick e lógico, tudo aparentava absolutamente normal. O pai assistindo tv na sala, o chamou para ver-nos. Eu o reconheci. Já o tinha visto anteriormente na clínica. A primeira pergunta que o pastor desconfiado fez foi como ele estava. E, sorridente, Nick respondeu estar ótimo, preparando o jantar para a mãe, informando que logo depois se prepararia para dormir.
Para quem não tem olhos tão atentos como os meus, tudo corria bem e a mulher que solicitou ajuda só poderia estar louca. Porém, enquanto os pastores oravam achando que aquilo ia resolver alguma coisa, minha percepção denunciava um jantar de descargo de consciência, um "dormir" para sempre e alguém que a última coisa com a qual estaria preocupado seria Jesus e Sua salvação. 
Com expressões de "missão cumprida" os dois me chamaram de volta para o carro, mas meu instinto foi mais forte. Puxei o garoto pelo braço, dei um abraço forte e conversei com ele a sós num canto da varanda de sua casa.
- Nick, eu sei o que te aconteceu e só vou te dizer uma coisa, não faça nada contra si mesmo. Acredite, você é muito mais do que te fizeram. Você é jovem, é bonito, tem toda uma vida pela frente. Não deixe quem te fez mal ganhar! A tua vitória será a melhor vingança!
Ele relutava contra as lágrimas e foi quem me deu o segundo abraço, agradecendo. Sua feição parecia melhor e aquela noite dormi aliviada.
Não foi surpresa revê-lo no domingo, em uma confraternização após o culto e muitas outras vezes.
A tática funcionou, é o que importa, não?
Como uma emergência, eu diria que sim.
Acredito que muitos como eu adoram a série Revenge. Quem não torce pelas loucuras que Amanda Clarke, vulgo Emily Thorne faz para vingar-se dos seus opositores? 
Quem nunca sofreu o mal de alguém e não desejou ver diante de seus próprios olhos algo como Justiça Divina ou Lei do Retorno acontecendo? Admito que eu, inúmeras vezes. 
Quem também nunca ouviu conselhos semelhantes ao meu e do Diogo do início do texto, dando a volta por cima?
E me pergunto: será que todo este desgaste vale mesmo a pena? Não deve ser apenas em casos emergenciais e depois, haver maiores esclarecimentos?



Dezembro de 2014, um garoto emo de um outro grupo do Facebook anuncia aos amigos via Skype que irá se matar porque sua namorada o trocou pelo amigo e, pouco levado a sério, se enforca dentro do quarto poucos minutos após o anúncio, vindo ao óbito aos 17 anos de idade.
Até hoje acompanho a trajetória de sua mãe, que além de estar enfrentando um câncer, foi acometida por tamanha tragédia em sua vida.
O perfil da garota? Por volta de 30, 31 do mesmo mês mostra-se felicíssima planejando que cosplay usar na virada do ano e ainda ironiza o apelido de "assassina", afirmando que a inspira.
Evidente que não a julgo, não sei o que houve entre os dois, muito menos posso afirmar que tal felicidade seja real. Mas a verdade é que sua ironia não deixa qualquer vestígio de, no mínimo, respeito pelo ocorrido. Independente da perseguição que deve ter sofrido depois do caso, nada justifica ironizar a situação de uma mãe gravemente doente e enlutada a qual há, mesmo que indiretamente, seu envolvimento.



É aí que aprendo que vingança, suicídio, choros, nada vale a pena por pessoas que um dia nos prejudicaram. Aprendo que ninguém está nem aí com os sentimentos alheios. Aprendo que nem todos pensam com altruísmo como uma parte de nós (graças a Deus, ainda!) pensa. Simplesmente, como num game, dão restart em suas vidas e procuram, pelo menos à sua maneira, ficarem felizes. Se é que pode-se ser realmente feliz e contemplado pela vida após deixar um rastro de tanta dor. Porque a vida real, creio eu, não há recomeços sem circunstâncias. Não deve haver, como nos games, um restart completo.

“Para o inocente, o passado pode guardar uma memória. Mas para os deleais, é só uma questão de tempo antes do passado devolver o que eles realmente merecem.” Revenge

Mas aprendo também que não cabe aos prejudicados se preocuparem mais com isto. Já basta o que lhe fizeram de mal. 
Por essa razão eu chamo de mau conselho. 
Estar bem não é a melhor vingança. Porque não se está buscando ficar bem por si mesmo, mas ainda vive-se em função do outro e do mal que lhe foi feito. É como um suicídio em vida.
Não existe uma melhor vingança.
O que existe é procurar viver bem longe dela. 
O ideal é seguir a vida de forma plena por sua própria causa, mudando completamente o foco. E fim.


Mi F. Colmán





















"Ou você segue a vida. Ou ela segue sem você". Ádila Cabral.

Nota: Os nomes citados são fictícios para proteger a identidade das pessoas mencionadas.




I´m bleeding, quietly living I´m living, quietly bleeding - Dominik
 renata massa